Nome:
Scriv.
O que faz:
É uma plataforma online de compartilhamento de textos e livros que pretende democratizar a oportunidade de publicação para autores brasileiros independentes.
Que problema resolve:
Busca resolver a falta de oportunidades de publicação para autores independentes e iniciantes no Brasil, abrindo espaço para novos autores, que têm total autonomia editorial e comercial na plataforma. Outro problema resolvido é o modelo do mercado editorial tradicional – seus altos custos se refletem em livros cada vez mais caros e em menos oportunidades para novos escritores. Como a Scriv é 100% digital, os custos de publicação são muito menores do que os do mercado tradicional. Os autores podem publicar textos avulsos (análises, contos, crônicas, ensaios, poesias, novelas etc.) e criar livros de sua autoria, sem custos, dentro da plataforma. São os escritores que definem se os conteúdos serão públicos ou privados, gratuitos ou pagos. Caso optem por vender seus trabalhos, eles definem o preço do livro, se será vendido por unidade, capítulos ou plano de assinatura mensal.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o que torna a startup especial é ser mais do que uma plataforma ou um e-commerce de livros digitais. A Scriv se denomina uma comunidade de amantes da literatura, sejam leitores ou escritores. Além disso, a empresa foca todos os seus esforços no mercado brasileiro, fortalecendo os escritores nacionais.
Modelo de negócio:
A Scriv repassa aos autores 70% de toda a receita gerada na plataforma com a venda de livros ou assinaturas mensais, ficando com 30% dos valores transacionados.
Fundação:
Setembro de 2020.
Sócios:
Vitor Ballaben — Cofundador
Leandro Navatta — Cofundador
Eduardo Coutinho — Cofundador
Fundadores:
Vitor Ballaben — 30 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pela USP. É sócio-administrador nas empresas Kingly, Kiron, Grillo, Pridia, Horus e Ads Play X.
Leandro Navatta — 28 anos, São Paulo (SP) — é formado em Sistemas de Informação pela USP. É fundador e head de desenvolvimento da Kingly Studio.
Eduardo Coutinho — 31 anos, São Paulo (SP) — é formado em Sistemas de Informação pela USP. É desenvolvedor full-stack da Kingly Studio.
Como surgiu:
Leandro escreveu seu primeiro romance em 2018, mas foi rejeitado por mais de 15 editoras nacionais para as quais mandou o manuscrito. Isso gerou uma enorme frustração, “o que acontece com milhares de escritores brasileiros todos os anos” e, a partir deste episódio, ele e os sócios decidiram criar uma plataforma digital que pudesse resolver essa dor, abrindo espaço para novos autores propagarem suas obras, textos e livros e encontrarem novos leitores. Um MVP foi criado em 2019, chamado Scriti. Amigos dos empreendedores acessaram e utilizaram a plataforma para publicar textos e livros, validando a ideia, que foi lançada como Scriv em 2020.
Estágio atual:
A startup tem 17 colaboradores que atuam no modelo home office. A plataforma conta com mais de 6 mil escritores (usuários cadastrados) e mais de 180 mil leitores (acessos únicos). Já foram publicados mais de 260 livros e 4 300 textos literários.
Aceleração:
Busca aceleração para 2023.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 200 mil no negócio.
Necessidade de investimento:
Há planos para captação de 500 mil a 1 milhão de reais em 2023 para investimento em produto e marketing.
Mercado e concorrentes:
“O potencial é gigante, uma vez que o mercado editorial brasileiro movimentou 2,3 bilhões de reais em 2021, segundo dados da Nielsen BookScan. Por outro lado, o preço médio do livro foi de 43,26 reais, um valor alto e que reflete os custos elevados do setor editorial tradicional. É uma oportunidade de mercado para a Scriv, por sermos 100% digitais, termos baixo custo e oferecermos um ótimo retorno financeiro aos autores, que podem vender suas obras na plataforma a preços acessíveis”, diz Vitor. “Os principais concorrentes diretos são Amazon Books e Wattpad, enquanto os concorrentes indiretos são Hotmart e Medium.”
Maiores desafios:
“O maior desafio é gerar awareness da plataforma e captação de novos autores.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informado.
Visão de futuro:
“Queremos ser a maior plataforma de publicação da América Latina, inovando por completo o setor editorial e democratizando a oportunidade da publicação”, conta Vitor.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A plataforma de autopublicação de livros digitais oferece recursos que buscam facilitar a jornada dos autores, como ferramentas de edição, diagramação, correção ortográfica, cumprimento de metas de escrita, entre outras funcionalidades.
A startup busca democratizar o acesso de microempreendedores a produtos digitais, como ebooks, vídeo aulas, planilhas pré-prontas e planners, para que eles aumentem sua presença no universo online.