Entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, fique com os dois. Com a força de um mantra, esse slogan vem norteando a atuação da Artemisia, que há quase 16 anos se dedica a tentar transformar o Brasil por meio do fomento a negócios de impacto.
Fundada em 2005 (pela americana Kelly Michel), a Artemisia já acelerou 180 negócios e conta hoje mais de 500 iniciativas apoiadas no país.
No começo, havia confusão em torno da ideia de negócios de impacto (além de muita disputa por espaço com as ONGs). “A grande mudança é que o conceito deixou de ser abstrato para se tornar concreto”, diz Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia.
Maure embarcou na organização em 2007. Ajudou a construir sua trajetória, a consolidar esse ecossistema e a quebrar um pouco a ilusão (persistente) de que “trabalhar com o social é mais tranquilo”.
Trabalhar com o tema é sim “apaixonante”. O que não quer dizer fácil, ainda mais com o momento que o Brasil atravessa, do ponto de vista sanitário, econômico e político. Mesmo assim, Maure mantém o otimismo pautado no que vê em seu dia a dia.
“Nunca pensei em desistir. Não que não tenha dificuldades — afinal, somos uma organização da sociedade civil. Mas é um privilégio trabalhar assim e conhecer essas histórias. Vejo de perto o lado criativo e empreendedor do brasileiro.”
A seguir, ela fala sobre a atuação da Artemisia, a evolução dos negócios de impacto, os efeitos da pandemia e das turbulências políticas, e conta quais segmentos, hoje, guardam mais oportunidades para empreendedores sociais:
Você sonhava em trabalhar com empreendedorismo social, de alguma forma, desde a juventude? Como e quando se deu essa decisão?
Entrei na faculdade de administração [na USP] porque queria abrir uma escola. Mas eu nem sabia o que era empreendedorismo social. Isso descobri na faculdade, porque fui pesquisar para fazer um cursinho pré-vestibular popular, que foi o meu primeiro empreendimento.
Em 2000, descobri o terceiro setor, descobri a professora Rosa Maria Fischer, que é uma grande referência e me mostrou essa possibilidade de carreira. Aí fui voluntária no CEATS (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), acompanhei alguns trabalhos de Economia Solidária do professor Paul Singer e fui trabalhar no Instituto Sou da Paz.
De lá eu fui para a Ashoka trabalhar com empreendedorismo social. Foi na Ashoka que conheci a Kelly [Michel]. Quando ela começou a Artemisia, comecei a me envolver voluntariamente. Assim que abriu uma posição, vim para a organização.
O que mudou no cenário dos negócios de impacto social nesses 15 anos de Artemisia no Brasil?
A grande mudança é que o conceito deixou de ser abstrato para se tornar concreto. A métrica, para mim, foi quando gravamos [em 2016] o programa Mundo S/A [da GloboNews] sobre negócio de impacto social e depois fechamos uma parceria em que conseguimos colocar negócios de impacto em quase todos os programas da emissora.
Isso foi importante para concretizar a pauta. Mas ao longo destes 15 anos nós mesmos fomos entendendo esse conceito.
A Artemisia começou focada em jovens de menor renda, até que percebemos que os modelos mais focados em negócio do que empreendimentos sociais tinham mais resultado. Fizemos muitas perguntas e fomos respondendo com a prática. Que tipo de modelo causa mais impacto? Em que tipo de produto e serviço vamos focar? Que tipo de apoio vamos dar? Isso existe em outros países?
A prática foi nos ajudando a sair de um conceito que era praticamente desconhecido para um conceito conhecido. Também mudou o entendimento da sociedade civil, do setor privado e dos próprios empreendedores. Hoje já temos uma geração bem familiarizada com o que é empreendimento de impacto.
Como o setor 2.5 e o terceiro setor se relacionam no Brasil? Há cooperação entre negócios de impacto e ONGs? Ou, ao contrário, algum tipo de disputa?
Hoje as coisas estão mais apaziguadas no sentido de entender o lugar e a importância de cada um. Mas teve uma fase de mais tensão, porque os negócios de impacto também precisam de capital filantrópico, principalmente no início. No longo prazo, porém, é outro capital que entra e sustenta o impacto desse negócio.
Outro embate que existiu é que os negócios de impacto apareceram com uma narrativa muito vitoriosa, do tipo “as ONGs não deram certo e a melhor estratégia são os negócios porque eles têm o melhor de dois mundos”… Na Artemisia, sempre encaramos como uma estratégia complementar — mas nem sempre essa informação chegava dessa forma
É perigoso quando você coloca essa narrativa como se o negócio de impacto fosse a evolução das organizações da sociedade civil. São estratégias diferentes.
Como atua a Artemisia? E como essa atuação se transformou nesses 15 anos?
Foram muitas ondas. Os primeiros anos foram de experimentação. Apoiamos cooperativas, ONGs, limitadas, organizações coletivas, híbridas e começamos a testar como apoiar empreendedores. Depois começamos a fazer um planejamento de ecossistema de negócios de impacto no Brasil.
Foram cinco anos nessa estratégia de criação de ecossistema. A Vox Capital, inclusive, foi fundada pela Kelly [Michel, fundadora da Artemisia] dentro dessa estratégia. Foi quando surgiram iniciativas como o Movimento Choice, voltado para a aproximação de estudantes e negócios de impacto, e a Usina de Impacto, uma linha de cursos para ajudar pessoas que estavam com crise de carreira.
Em 2015, quando vimos que já existiam outras organizações fazendo esse trabalho, decidimos investir no apoio a empreendedores e programas de aceleração e a criar indústrias nos setores que a gente trabalha, como saúde, educação, habitação e serviços financeiros
Começamos a olhar o que já existia nesses mercados, o que o governo já fazia bem, o que o setor privado fazia, onde estavam os gaps e gargalos, quais soluções eram necessárias… E, assim, surgiram as teses de impacto.
Isso está no nosso DNA até hoje. A diferença é que, agora, trazemos outras empresas e organizações para trabalhar na mesma ideia em coalizões que impulsionam setores. Assim, conseguimos provocar a indústria a inovar, trazer mentores para ajudar os empreendedores e criar estratégias de longo prazo.
Também atuamos para achar, fomentar e ajudar o empreendedor a receber investimento ou começar a fomentar em áreas que não existiam e começar a falar sobre esse tema.
Como a Artemisia mede o impacto de um negócio social? Quais são as métricas?
Nas iniciativas que são praticamente uma ideia em andamento, usamos o Golden Circle [conceito criado pelo especialista em liderança Simon Sinek]. Provocamos o empreendedor a achar o porquê de estar fazendo aquilo, olhar as hipóteses que precisam ser testadas, os indicadores que precisa ter na cabeça para atingir aquele propósito e desenvolver a solução.
Para negócios que já estão operando, ajudamos a criar a Teoria de Mudança, estabelecendo para onde ele quer ir, o que precisa avaliar, quais os indicadores vão mostrar que ele está chegando nesse lugar
O mais importante em qualquer um dos casos é desenvolver os processos internos para garantir que essas métricas serão avaliadas. Para ajudar os empreendedores, desenvolvemos, junto com a Agenda Brasil do Futuro e a Move Social, um Guia Prático de Avaliação para Negócios de Impacto Social, que pode ser baixado gratuitamente.
Vocês acompanham o desenrolar dos negócios depois que deixam a Artemisia?
Sim. Geralmente acompanhamos de 6 a 12 meses depois do programa. Alguns pontos importantes são ver se ele continuou a trajetória de crescimento e se realmente está atendendo a população de menor renda; entender se houve crescimento de faturamento e receita; e o número de funcionários. Mas não é simples estabelecer uma relação de causalidade direta entre a Artemisia e o sucesso do negócio. Muitas coisas na vida do empreendedor influenciam [o desenvolvimento da empresa].
Termos como “propósito” e “empoderamento” parecem ter ficado um pouco gastos nos últimos anos por excesso de uso. Você compartilha essa visão?
O problema não é a palavra, mas o uso que fazemos dela. Em 2007, percebemos que negócios sociais estavam muito atrelados a um estilo de vida mais tranquilo. Todo mundo que queria uma vida com mais propósito, trabalhar de bermuda e ter tempo livre estava começando negócios sociais.
Para a Artemisia, negócio social nunca foi isso. Sempre foi para gerar impacto. E sabemos que para gerar impacto é preciso ralar bem mais do que numa empresa corporativa… Mas ainda existe essa ilusão de que trabalhar com o social é mais tranquilo
A gente sempre trabalhou firmemente para não deixar que esse fosse o nosso posicionamento. Porque é esse o risco do tal do “propósito”.
E como você identifica o comprometimento, o preparo, a seriedade de um(a) empreendedor?
Na Artemisia gostamos de trabalhar com empreendedor que tem a empresa como plano A, ou então que já está em uma transição de largar o emprego e se dedicar àquilo. Por que como eu vou me dedicar 100% a você, se você não está se dedicando também?
Gostamos de ver resultados a curto prazo e os comportamentos empreendedores em prática. Não adianta nada uma pessoa ficar captando recurso, por exemplo, não conseguir e parar. Tem que buscar mais, perguntar para os amigos, pedir de graça…. Essa cartilha dos comportamentos empreendedores é uma forma de identificar o comprometimento.
A Artemisia já apoiou mais de 500 iniciativas. Quais você acredita que deixaram um impacto mais profundo, seja no número de vidas ou na maneira com que elas foram transformadas? E por quê?
Na área de habitação, destaco a Vivenda. É um negócio que conseguiu criar um mercado e inspirar muita gente. Foi uma das empresas que mais teve ajuda do setor privado, de filantropia, capital comercial, capital não comercial. E é um negócio que mobilizou a indústria da construção civil para conseguir realizar as reformas.
Em educação, a Geekie já impactou 12 milhões de estudantes brasileiros. Lá no começo, conseguimos mostrar que duas pessoas vindas do mercado financeiro [os fundadores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo] e acreditando na educação do Brasil poderiam usar a tecnologia para desenvolver uma solução que ajudasse a melhorar a educação. Isso teve um efeito cascata importante e de inspiração para novos empreendedores.
Ainda existe uma predominância de homens brancos e héteros à frente dos negócios de impacto? E que exemplos de empresas tocadas por mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+ você destacaria?
Lá no começo, quando decidimos que era mais importante provar que dá para ganhar dinheiro e mudar o mundo, acabamos ficando com um portfólio homogêneo, de pessoas bastante privilegiadas, com muito acesso, em sua maioria homens na faixa dos 36 anos.
Foi importante porque queríamos provar que o negócio em si gerava impacto. Mas acreditamos que qualquer ecossistema tem que ser plural. Então, nas últimas turmas de aceleração, já estamos com igualdade de gênero, porque buscamos isso na nossa seleção.
A diversidade é uma questão transversal da Artemisia e está em todas as estratégias. A gente tenta identificar empreendedores para os programas e criar condições de desenvolvimento, inclusive com mentores que tenham esse olhar da diversidade. Isso aprendemos na prática.
Não adianta trazer um empreendedor negro e não ter mentores negros que vão entender o que é ser um empreendedor negro. É um processo — e ainda estamos aprendendo com negócios como a Feira Preta, o Movimento Black Money, a Diáspora.Black. Ainda há muito a se fazer para tornar o empreendedorismo mais plural
Em empreendimentos liderados por mulheres negras, a Feira Preta é um ótimo exemplo. Tem um impacto enorme no que é empreendedorismo negro no Brasil e é a nossa grande referência.
Tivemos uma experiência muito rica em negócio liderado por LGBTQIA que é a Carambola. O empreendedor [Gustavo Glasser] fez toda a sua transição de gênero durante a aceleração da Artemisia. Ele entrou como Juliana e saiu como Gustavo.
Acho que na Artemisia já existe uma sensibilidade para essas questões. Mas claro que a gente pode ter errado — e precisa aprender mais.
Como a pandemia vem afetando o ecossistema de negócios de impacto?
Percebemos que cerca de 30% dos empreendedores cresceram na pandemia. São principalmente negócios de saúde e educação que já tinham soluções digitais e puderam contribuir com essa situação.
Mas muitos negócios estão sofrendo, principalmente os negócios de impacto de periferia. Porque não é só o negócio afetado, mas o empreendedor na pessoa física também.
Para ajudar esses empreendedores, criamos o Fundo Volta por Cima. É um fundo de crédito de 15 mil reais, com juro zero, seis meses de carência e com o compromisso moral de pagamento do empreendedor
O recurso pode, inclusive, ser utilizado para pro-labore do empreendedor. O foco é nos negócios de empreendedores de territórios vulneráveis, ou negócios que têm atuação forte nesses territórios.
Além do crédito, também oferecemos mentorias e capacitações. Já apoiamos 55 negócios, como a Digna Engenharia, Arquitetos da Vila e Enjoy. Em breve, vamos fazer uma nova chamada para oferecer mais desse crédito.
Pode citar exemplos de negócios de impacto que estão “voando” nessa crise?
A Vittude é um ótimo exemplo, quintuplicou na pandemia. Ela já oferecia uma solução de atendimento psicológico à distância e conseguiu abrir para empresas que queriam oferecer esse recurso para funcionários. A Tatiana Pimenta é uma empreendedora com uma história linda, que eu admiro bastante. Ela criou esse negócio a partir de um trauma pessoal, foi criticada. Agora, estourou e até recebeu aporte de um fundo de investimento.
Além da Covid-19, as mudanças climáticas são uma grande ameaça. Na sua visão, quais negócios de impacto no Brasil têm potencial de fazer a diferença em relação ao meio ambiente?
Acredito muito na solução da Biofílica e da reNature, que conheci recentemente e está trabalhando com cadeias regenerativas. Entre os acelerados da Artemisia tem a Molécoola e a So+Ma, que fazem um trabalho importante no ambiente urbano ligado à reciclagem, e a Revolusolar, que instala placas solares nas favelas do Rio de Janeiro.
A Artemisia tem parcerias governamentais?
Essa aproximação entre negócios de impacto e governo é o nosso grande sonho, porque a maior forma desses negócios criarem impacto é via governo. Recentemente, ganhamos uma licitação do BNDES e vamos acelerar, junto com a Liga Ventures e a Wayra Brasil, 130 negócios de impacto social. Também já trabalhamos com a Caixa Econômica.
Temos um Governo Federal que se opõe a pautas identitárias e trava uma relação espinhosa com temas como direitos humanos e sustentabilidade ambiental. Como esse contexto político interfere na atuação da Artemisia e no ecossistema como um todo?
As coisas estão mais difíceis para as organizações da sociedade civil. Estamos sendo mais questionados, precisamos enviar mais informações. Dependendo do que vamos fazer, é preciso fazer uma pequena mudança de estatuto, ou ainda aprovar um CNPJ novo do consórcio.
Por isso, temos sido ultracuidadosos para mostrar transparência. E também estamos dizendo “não” para algumas oportunidades nas quais a gente se sente inseguro neste momento
Recentemente, estávamos quase fechando um trabalho em uma fundação de pesquisa de uma determinada região e quando mudou a presidência [da fundação] para um aliado do atual presidente [da República], abrimos mão. Perdemos meses de trabalho.
Pensando nos gargalos estruturais do Brasil, quais são os segmentos, hoje, com mais oportunidades para negócios de impacto?
Com certeza saúde e habitação. Saúde não só por conta da pandemia, mas pelos gaps que a gente já tinha. E habitação porque 75% da necessidade habitacional até 2027 estará em famílias com até cinco salários mínimos. Tem muita coisa a desenvolver, como mecanismo financeiro para habitação, modelo de locação social, regularização fundiária.
A agenda ESG parece ganhar força nas corporações. O que falta para fortalecer a parceria entre negócios de impacto e essas empresas?
Tem o desafio de um se colocar no lugar do outro. Porque os tempos e movimentos são diferentes. Mas já avançamos muito nessa relação. Acho que as grandes empresas já entenderam que faz sentido conectar com negócios de impacto.
Talvez as corporações tenham que entender que, muitas vezes, a escala desses negócios ainda não é a escala que as grandes empresas esperam. E que é preciso fomentar esses negócios e esses ecossistemas para ter a solução no futuro
Isso significa entrar como investidoras e entender que elas têm um papel de acelerar aquele negócio, que pode beneficiar todo um setor — inclusive a concorrente dela.
Captar investimento para negócios de impacto ainda é um desafio?
É um desafio dependendo do montante que você precisa. A gente precisa fomentar a rede desde os investidores-anjo. Os novos mecanismos, como equity crowdfunding, estão surgindo agora. E ainda é pouco para atender a necessidade.
Nomes como Muhammad Yunus e Amartya Sen costumam ser apontados como influências incontornáveis para se pensar negócios de impacto. Quem são os novos pensadores, as novas referências desse ecossistema?
Esses foram os nomes com os quais a Artemisia começou. Hoje tem bastante coisa diferente, principalmente nas questões de avaliação de impacto. Os ganhadores do Nobel de Economia [em 2019] Michael Kremer, Esther Duflo e Abhijit Banerjee, fundadores do J-Pal [centro de estudos de impacto com foco na redução da pobreza], são, para mim, as novas referências.
Mas acho que tem um outro ponto: o fato de termos, hoje, mais referências práticas do que tínhamos quando a Artemisia começou. Por exemplo, o Ronald Cohen, investidor da Inglaterra, e a Village Capital nos Estados Unidos.
Quando você olha para trás, o que mudou na vida, na cabeça e na visão de mundo da Maure nesses 15 anos?
Mudou muita coisa porque a Artemisia sempre investiu em autoconhecimento, tanto para os empreendedores quanto para os colaboradores. E quando você envereda para o caminho do autoconhecimento, a transformação é enorme. Nem sei como descrever.
Mudou minha forma de ver a vida, o que eu priorizo, o entendimento do outro e os meus relacionamentos… Eu me separei e foi muito por conta da minha entrada na Artemisia e do que mudou nas minhas prioridades e valores.
Isso me dá um alento, porque quando entrei na Artemisia, eu estava em uma fase mais pessimista em relação ao Brasil, parecida com agora. Mas ver de perto a capacidade de criação das pessoas me dá um certo otimismo
Minha crença no Brasil vem da Artemisia. Vejo muitos empreendedores passando por adversidade e vejo como eles conseguem sair do buraco. Isso me dá mais esperança na capacidade do ser humano. E também mais resiliência emocional.
Nascida na periferia de Manaus, Rosângela Menezes faz parte da primeira geração de sua família a ingressar na faculdade. Ela trilhou carreira no marketing digital e conta como fundou uma edtech para tornar esse mercado mais diverso.
Depois de 11 anos de uso contínuo, Silvana Guerreiro resolveu que não iria mais tomar anticoncepcional. Ela conta o que aprendeu nesse processo e como se descobriu uma empreendedora de impacto, à frente de um projeto de educação menstrual.
A proibição do amianto no país levou a Eternit a uma recuperação judicial. Em entrevista ao Draft, o presidente da companhia fala sobre seu momento atual e a aposta em telhas e placas fotovoltaicas e sistemas construtivos inovadores.