Kamila Camilo, 33, percorreu um longo caminho até se tornar ativista ambiental e empreendedora, e mostrar o poder transformador da união entre comunicação e sustentabilidade.
Criada na Zona Leste de São Paulo, Kamila começou a ralar cedo. Ainda criança, ajudava a mãe em faxinas, fez panfletagem e passou toalhas de mesa de um buffet. De família evangélica, ela foi motivada, pelo pastor de sua igreja, a ingressar no Jovem Aprendiz, programa que incluía o curso técnico de processos mecânicos e metalúrgicos do Senai, e teve sua carteira assinada pela primeira vez.
Inspirada por esse contato com o mercado de trabalho formal, ela quis ser engenheira e cursou faculdade no Mackenzie, que não finalizou. Posteriormente, se formou em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Desde a adolescência, Kamila vinha despertando para questões políticas, atuando em campanhas e participando da Juventude Partidária do PSDB. Nesses encontros, moldou sua visão de mundo enquanto aprendia sobre feminismo, sustentabilidade, racismo estrutural.
Em 2017, Kamila conheceu Daniel Annenberg, que foi vereador de São Paulo, e descobriu nele um aliado interessado em impulsionar seu potencial. Ela atuou como trainee na Secretaria de Inovação e Tecnologia de São Paulo e viu o mundo do empreendedorismo se abrir diante de si. Por conta do trabalho, fez parte do Fab Lab Livre SP, laboratório-oficina da prefeitura ligado ao movimento maker. Pelo Fab Lab, ela liderou a presença da Prefeitura na Campus Party por três anos, participou de hackathons e aprendeu conceitos de design thinking e gestão de projetos.
Naquele mesmo ano de 2017, ela participou do Barco Hacker, um projeto de tecnologia e inovação pelos rios da Amazônia que promove o empoderamento das comunidades ribeirinhas através de oficinas e palestras. Essa iniciativa foi a semente do que hoje é o CreatorsAcademy, plataforma criada por Kamila que leva influenciadores para vivências nos biomas brasileiros, potencializando reflexões sobre o meio ambiente – com a expectativa de que os influencers transmitam essa mensagem de consciência a seus seguidores.
Desde 2019, Kamila é membro da Global Shapers, iniciativa do Fórum Econômico Mundial composta por uma rede de hubs desenvolvidos e liderados por jovens entre 20 e 30 anos em vários lugares do mundo. Ela também é líder do Davos Lab Brasil, outra iniciativa do Fórum Econômico Mundial.
A seguir, em conversa com o Draft, ela fala sobre suas aspirações, as mudanças climáticas e o papel da publicidade e comunicação no futuro da sustentabilidade:
Você participa de vários eventos mundiais que tratam de sustentabilidade e futuro do planeta como a COP, das Nações Unidas, por exemplo. Atualmente, as empresas participam massivamente desses eventos, o que gera um sentimento de exclusão da sociedade civil e das pessoas reais que são afetadas pelas mudanças climáticas. Você também tem essa impressão?
O fato de ter um espaço em que as empresas podem montar estande dentro dos eventos, para mim, já é algo muito louco. Parece congresso para fechar negócio comercial…
Tem muitos lobistas também em vários eventos, algo que é difícil de acreditar. Mas nem sempre foi assim. As Nações Unidas, como todas as outras organizações multilaterais, precisam se relacionar com multistakeholders.
Quando falamos de mudanças climáticas, sabemos que o mar não está poluído por mim, por você, tem dez companhias que são responsáveis por 70% da poluição dos oceanos. Essas companhias precisam sentar na mesa para conversar e assumir alguma responsabilidade
A diferença é como elas fazem isso. O que acontece, muitas vezes, é que elas limpam seus nomes com greenwashing, patrocinando o evento ao invés de fato assumir a responsabilidade e atuarem de forma a gerarem impacto de longo prazo.
A sensação que a maior parte da população tem sobre esses eventos serem um lugar inócuo é real, não é uma falácia. Mas isso não quer dizer que porque é um espaço lento de trabalho, as coisas não estejam acontecendo.
O maior desafio da diplomacia internacional é que ela acontece nas vírgulas dos textos. A gente tem uma ideia de que, por exemplo, quando você está em uma empresa, as coisas acontecem rápido. Só que quanto maior é essa empresa, mais devagar as coisas acontecem.
Quando a gente chega na COP, os negociadores estão disputando vírgulas. Estão disputando uma palavra ou outra no acordo, entende? E uma palavra faz muito diferença. Só que esses documentos todos têm poder de criação de políticas e acordos internacionais
A COP deste ano foi o que deu base para, depois de 20 anos, ser firmado o Acordo Internacional dos Mares. Se é lento agendar com cinco pessoas diferentes, imagina sentar 193 países com políticas internacionais distintas, com interesses econômicos distintos, com modelos políticos distintos e fazer todo mundo concordar em um texto.
Você já mencionou em outras ocasiões que a comunicação sobre questões ambientais muitas vezes não se conecta com o público. Como você acha que podemos tornar essas mensagens mais acessíveis e impactantes para diferentes grupos demográficos?
Acho que a maior parte das mensagens não precisa ser “as mudanças climáticas afetam a sua vida”…
Quando a gente fala de insegurança alimentar, por exemplo, você pode perguntar para uma pessoa analfabeta que está morando em um valão, e ela sabe te dizer a diferença de comer um prato com arroz com feijão e comer um miojo.
O nosso papel é simplificar a mensagem para a realidade do interlocutor. Esquecemos de que mensagem não é sobre o desejo do mensageiro, mas sobre o quanto o interlocutor é capaz de interagir com aquilo que a gente está fazendo, com aquilo que a gente quer contar
E para que atinja o coração dos nossos interlocutores, a gente precisa falar a linguagem que aquelas pessoas conhecem. O foco é trabalhar em ação climática e comunicação, pensando que a Creators Economy é um espaço de oportunidade, pelo menos pelos próximos três anos.
Realmente acredito que mulheres e meninas são a chave da aceleração do combate às mudanças climáticas. A gente dá ênfase no empoderamento de mulheres e meninas e na educação climática para essa galera.
Já com as empresas, eu trabalho em projetos mais estruturados. Passei dois anos desenvolvendo estratégias de responsabilidade social.
O que eu via muito eram casos em que os clientes tinham muitas ações soltas, mas elas não tinham um fio lógico, elas não tinham uma narrativa, não tinham uma teoria de mudança que olha para daqui a dez anos…
“Como eu quero fazer impacto de verdade?” Quero continuar vendendo, quero continuar prosperando, mas eu quero prosperar sendo bom para o planeta.
Li um artigo que dizia que existem setores econômicos que não vão ser afetados nem se a gente bater quatro graus Celsius de aquecimento global… A verdade é que esses são modelos econométricos que desconsideram commodities que precisam da natureza.
Essas pessoas são negacionistas, entende? Elas só desenvolvem esses modelos econométricos porque elas estão negando o “ser natureza”, como se a natureza fosse algo à parte… Minha missão é lembrar as pessoas que elas são natureza
A gente complicou e adicionou camadas de complexidade nas discussões das coisas simples. Passamos a enxergar a natureza só como um recurso e não como parte substancial, não como base, não como transversal… como se fosse só mais um recurso mesmo.
Parece haver uma certa apatia por parte da população jovem frente ao aquecimento global, uma desesperança, como se a batalha já estivesse perdida. Como acessar a mente desse público?
Quando a gente foi fazer a CreatorsAcademy, uma das nossas teorias de mudança era que a gente acreditava no poder das histórias.
Porque é isso, vemos no jornal a Bahia queimando, as pessoas correndo, a Grécia pegando fogo, os vídeos das pessoas desesperadas, mas ninguém me falou o nome da menininha que estava no colo do pai da imagem que mais viralizou.
O headline da matéria é não sei quantos graus sobem, maior onda de calor, não sei o quê. Talvez falar da onda de calor faça sentido para mim e para você. Mas não vai fazer sentido para a maior parte das pessoas
Agora, se eu falar da Dona Maria, se eu falar do Miguel, se eu falar do seu Pedro, isso muda. Essas são histórias que talvez a gente não consiga contar no broadcast, contar para todo mundo ao mesmo tempo. Mas, se a gente semear histórias para todas as pessoas, todo dia um pouco, essa chavinha pode ir virando.
É óbvio que o tempo está correndo, que a agenda está apertada. Mas a inspiração não vai vir de uma história extraordinária. Quais são as histórias do dia a dia que a gente conta e faz a diferença?
Por exemplo, a gente está querendo fazer um projeto com uma organização dos Estados Unidos que se chama Grandmother Collective. A ideia é posicionar as avós como agentes de transformação, como pessoas incríveis que elas são, guardiãs das memórias, da memória de como o mundo era.
E o CreatorsAcademy tenta contar essas narrativas e gerar consciência nos jovens?
Sim. A gente levou os creators lá para a Amazônia.
(Em julho, para a edição de 2023 da CreatorsAcademy, 53 influenciadores de vários segmentos foram levados para o Território Puyanawa, no Acre; lá, foram promovidas rodas para que os participantes compartilhassem suas histórias, formassem alianças e interagissem com lideranças dos povos amazônicos.)
Todo mundo dormiu em rede, o banheiro era fossa séptica, a gente só tinha dois vasos sanitários para 100 pessoas, o resto era um buraco no chão. O banho era banho frio, a gente até colocou umas duchas a mais, mas valia mais a pena ir tomar banho no igarapé do que pegar a fila da ducha.
Fomos reensinar as pessoas a andar descalças. A gente precisa ensinar novamente a humanidade a sentir. Pode parecer uma conversa meio jovem mística até, mas a verdade é que ao perder esses pontos de contato com a vida por si só, com a natureza por si só, essa noção de que somos natureza se perde
E isso não é besteira: se você tiver luz do sol entrando no seu quarto, você já vai regular melhor os seus níveis de cortisol, por exemplo. Nós fazemos parte do todo. Acho que as pessoas estão sendo negadas disso, de serem um bicho, um ser humano, um animal que vive e que faz parte da natureza. E que precisa da natureza.
E depois essas experiências são levadas em narrativas para outras pessoas, certo?
A maior parte dos movimentos ativistas, seja na agenda climática ou na agenda social, trabalham com a base, trabalham com advocacy, políticas públicas. Mas o que faz as pessoas quererem trocar de celular o tempo todo são as propagandas.
Foi a partir da comunicação que nasceu a noção de escassez. Preciso fazer você sentir que você é um bosta porque você não tem o celular do ano. Preciso fazer você se sentir mal porque sua garrafinha de água não é da Stanley. Preciso fazer você se sentir mal porque você não pode pagar pelo show do cantor do momento
Tudo que a gente vende é pela escassez que o outro sente, é isso que a gente precisa refazer. Acredito de verdade, com todo o meu coração, de que a indústria de comunicação é a chave para mudar o comportamento da sociedade com relação à natureza.
Mudar o paradigma da escassez para abundância é um grande desafio porque o marketing funciona para vender quantidade e não qualidade. Querem aumentar o volume de vendas de celular e não melhorar a vida útil dos celulares para que as pessoas fiquem mais tempo com seus aparelhos e gerem menos resíduos eletrônicos na natureza.
Mas a escassez é fundamental para o capitalismo continuar existindo. Jovens que estão tendo essa consciência percebem que pequenas atitudes não vão salvar o meio ambiente sem uma mudança de modelo econômico. Por outro lado, qualquer mudança de modelo econômico toma tempo – e não temos esse tempo…
Sim, a conta não fecha. Vamos precisar substancialmente mudar os nossos modelos econômicos. O que, às vezes, penso é que precisamos esperar a mudança da geração das lideranças.
Na pandemia, milhões de pessoas ficaram mais pobres e algumas milhares de pessoas ficaram mais ricas. Me perguntam se sou contra bilionários e digo que não sou contra pessoas. Mas acho que é desnecessário que elas consigam acumular tanto dinheiro só para elas, porque vai passar 20 gerações e ninguém vai conseguir gastar esse dinheiro
Mas a verdade é que esse dinheiro não é líquido. Se o Jeff Bezos resolver tirar 1 bilhão de dólares líquido, ele quebra um setor do mercado inteiro. Porque o dinheiro é uma ilusão. O dinheiro é uma fantasia numérica. A gente perdeu essa noção. O valor do dinheiro está na especulação. O valor do dinheiro está na escassez. E a comunicação é a chave para mudar isso.
A comunicação e a publicidade serviram para o capitalismo se estabelecer, e podem servir para mudar as estruturas atuais. A responsabilidade da mudança de comportamento da sociedade é da indústria de comunicação.
Ao lidar com influenciadores que muitas vezes estão enraizados na cultura do consumo, que incentivam as compras desenfreadas, como você desafia a mentalidade materialista em busca de uma conscientização genuína?
Levantamos esses debates com os influenciadores, de que incentivar seus seguidores a consumir de forma irresponsável piora a situação. Mas não somos contra o consumo. As pessoas têm sonhos.
Eu sou contra as pessoas consumirem coisas de péssima qualidade que elas vão ter que comprar de novo em dois meses. Esses dias fui no museu e vi um tapete, que foi restaurado, de 2 mil anos… O valor das coisas estava no quanto elas eram duráveis
A gente tem a tecnologia para isso, tínhamos no passado e temos agora. Mas agora tudo é descartável para as classes baixas da sociedade.
E a postura desses influenciadores mudou com essa abordagem?
A ideia é que eles vejam estilos de vida das outras pessoas e que eles entendam que não precisam de muito. Vários disseram que levaram muitas coisas e não usaram 10% da mala. E respondo que é porque não precisamos de 90% das coisas que temos. Tinha gente que queria ir com roupa assinada, fazer look do dia. Eles veem que não vale a pena, que não faz sentido.
Nessa segunda edição do CreatorsAcademy tivemos um grande desafio, pois ano passado estava mais equilibrado entre ativistas, movimentos sociais e influenciadores. Esse ano eram realmente só influenciadores. E tinha alguns influenciadores do nicho climático, mas boa parte não era.
Percebi o tamanho do desafio de transmitir outros estilos de vida para as pessoas. Precisamos mostrar isso para o mundo. Porque do outro lado temos a Boiadeira [a cantora Ana Castela] fazendo clipe no campo de soja com o Zé Neto. E aí todo mundo tá achando que o campo de soja é legal, porque é o que a semiótica diz.
Como a nova novela da Globo, Terra e Paixão, que mostra belos takes de grandes campos de monocultura.
E é a imagem da paz, não é? Colocam uma música bonita de fundo e aí você fala “nossa, isso é paz e progresso”. Mas é só um campo de monocultura.
No fim das contas não precisa ter uma mensagem política. A pessoa precisa viver o espaço e mostrar que, na verdade, a gente precisa de mais floresta primária, e não campo de monocultura
Esse é o nível de simplicidade da Creators Academy. Posso te dizer que para bem ou para mal, ninguém voltou igual da viagem. Todo mundo voltou mexido de alguma forma. Alguns decepcionados com as suas próprias crenças, outros revolucionados.
Nos dias 8 e 9 de agosto deste ano, a Cúpula da Amazônia reuniu, em Belém (PA), chefes de Estado dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Lá, foi documentada a intenção de criação da Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento. Qual a sua impressão do evento e do que virá em decorrência dele?
Eu fiz um comentário em um post da ministra Marina Silva no Instagram recentemente, ela falava sobre o Bolsa Verde [cujo nome oficial é Programa de Apoio à Conservação Ambiental] e eu comentei que acho superlegal, já que acredito muito em modelos de transferência de renda, mas questionei se o Brasil vai se posicionar contra a exploração de petróleo na Amazônia, porque essa é a grande agenda do momento, por exemplo.
Acredito que a gente deu um passo muito importante, se a gente pensar que há muitos anos os países da Amazônia não se reuniam. Já falamos sobre multilateralismo, diplomacia, como todas essas coisas são lentas.
Mas, pessoalmente, esperava que a declaração da cúpula da Amazônia saísse com mais substância, era uma expectativa pessoal por conta da minha admiração pela Marina, minha expectativa com o governo Lula, etc.
A realidade já me dizia que isso não ia acontecer. Lula tem uma visão desenvolvimentista, sempre teve. Na visão de seu governo, desenvolvimento tem a ver com industrialização, tem a ver com maquinário, tem a ver com exploração
Ao mesmo tempo, o governo está falando para o mundo inteiro que o meio ambiente é a coisa mais importante, é a agenda mais importante…
Acredito que a gente avançou. Só o fato de ter lançado a aliança é um grande passo, porque a gente nem tinha aliança. Agora, o segundo passo é muito importante: precisamos captar recursos para ontem e colocar gente na rua para trabalhar. Só criar aliança é um grande avanço, mas não é suficiente.
Quais serão os temas de importância no âmbito da sustentabilidade e mudanças climáticas agora no fim de 2023 e em 2024?
O debate da agenda climática com certeza vai ficar em torno de mitigação e adaptação. As empresas, principalmente, e os países, precisam garantir regulamentação para redução das emissões de gases de efeito estufa, e a adaptação porque precisamos de políticas públicas de adaptação para as áreas mais afetadas.
Não estamos falando mais de evitar que um evento climático extremo aconteça, não temos mais tempo para isso. O assunto agora é como vamos reagir quando os eventos climáticos acontecerem.
Precisamos de modelos preditivos para ajudar especialmente as regiões mais vulneráveis a se prepararem para esses eventos. Vai ser tudo cada vez mais instável. Os nossos modelos meteorológicos vão passar a não funcionar muito. Vamos precisar falar de adaptação climática
Para a agenda de negócios, eu vejo como o mais quente agora, além de falar de mitigação, porque a galera vai precisar cuidar das próprias emissões, é falar sobre transição energética. Especialmente quando falamos de indústria. Precisamos assumir a liderança nessa discussão.
No ambiente do terceiro setor, a gente tem falado muito sobre o futuro da filantropia. Eu realmente acredito numa conversa sobre o que esses super ricos vão fazer com esse dinheiro todo que eles têm. Porque eles não vão conseguir gastar e o mundo precisa desse dinheiro para se adaptar. Então a gente precisa de uma conversa – e de uma conversa franca. Sair dessa ideia da filantropia pura e simplesmente assistencialista.
Não nego que o assistencialismo é necessário para várias coisas, especialmente quando a gente está falando de emergências, desastres ambientais, etc. Precisamos de assistencialismo, mas precisamos pensar a filantropia a longo prazo
E isso quer dizer usar o dinheiro da filantropia para desbloquear ou minimizar o risco de alguns investimentos em soluções baseadas na natureza. Ainda há muito a ser feito.
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