E se fosse possível descobrir dados sobre a origem e genética do seu bichinho? Com a DNA Pets, isso já é realidade

Nome:
DNA Pets.

O que faz:
Realiza o mapeamento genético de cachorros e gatos, entregando informações sobre raças, ancestralidade e saúde.

Que problema resolve:
Ajuda tutores a entenderem melhor a origem de seus pet e quais as doenças genéticas ele pode estar carregando.

O que a torna especial:
Segundo os sócios, a empresa é pioneira no Brasil em trazer essa tecnologia de análise de dados tanto para cães quanto para gatos. “É uma ferramenta muito utilizada em humanos, inclusive pela nossa outra marca DNA Club, e que hoje conseguimos colocá-la na mão dos ‘pais de pet’. Além disso, desenvolvemos o kit de coleta simples. De qualquer parte do Brasil, o tutor pode fazer a coleta da amostra sozinho com swabs bucais.

Modelo de negócio:
Inicialmente, o serviço da DNA Pets é focado na análise genética, com testes que variam de 999 a 1.499 reais. Mas a ideia é formar um ecossistema de serviços e produtos personalizados de acordo com a genética, melhorando a qualidade de vida e a longevidade do pet.

Fundação:
Maio de 2021, com lançamento em julho de 2022.

Sócios:
Rodrigo Faria Matheucci — CEO
Fernando Pessoa Hildebrand — COO
Euclides Matheucci Junior — CIO
Adriana Medaglia — CTO

Fundadores:

Rodrigo Faria Matheucci — 27 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia de Produção pela UNESP. Trabalhou na Heartman House Consulting e na Entrepreneurship Team. É CEO do Grupo DNA.

Fernando Pessoa Hildebrand — 32 anos, Leme (SP) — é formado em Engenharia de Produção pela USP. Trabalhou na Insecta Shoes e na Heartman House Consulting. É COO do Grupo DNA.

Euclides Matheucci Junior — 59 anos, Tupã (SP) — é mestre e doutor em Bioquímica pela USP. É professor visitante na Universidade Federal de São Carlos e cofundador da DNA Consult Genética e Biotecnologia, do DNA Club e do Grupo DNA.

Adriana Medaglia — 54 anos, São Paulo (SP) — é mestre em Genética e Evolução e doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal de São Carlos. É diretora científica da DNA Consult Genética e Biotecnologia.

Como surgiu:
A DNA Pets nasceu como uma spin-off do Grupo DNA, fundado em 1996 por Euclides e Adriana. Em 2021 se juntaram à empresa, Rodrigo, filho de Euclides, e Fernando. No início de 2021, em uma conversa entre Euclides, Rodrigo e seu colega da consultoria, surgiu uma pergunta interessante. “Se a DNA já possui inteligência de análise de dados e esses dados independem do tipo de ser vivo, por que não usar essa ferramenta em direção ao mercado pet?”. Essa pergunta ficou na cabeça de de pai e filho durante alguns poucos meses, até que, após estudos de mercado e conversas com os stakeholders do setor veterinário, o projeto foi iniciado em maio de 2022. De lá para cá, foram extensivas semanas de estudo e aprofundamento técnico, modelagens financeiras, conversas com o mercado investidor e discussões de marca. Até que em julho de 2022, a marca foi lançada, tendo uma lista de mais de 1 000 pré-inscritos.

Estágio atual:
A DNA Pets está no momento de product market fit, ou seja, buscando os clientes e o melhor canal para chegar até eles. A empresa está incubada dentro do prédio do Grupo DNA, em São Carlos (SP), e já realizou mais de 100 mapeamentos para potencializar a análise de espécies especificamente brasileiras.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Como spin-off, o negócio recebeu 1 milhão de reais de investimento.

Necessidade de investimento:
“Após completarmos a fase de product market fit, iremos em busca de um investimento. Nesse tópico, sabemos da importância de volume para fazer uma startup despontar. Provavelmente, iremos seguir em busca de um investimento série A”, diz Rodrigo.

Mercado e concorrentes:
“O mercado pet no Brasil é enorme e ganhou maior musculatura e maturidade durante a pandemia do Covid-19. Percebemos que os testes de autocoleta conquistaram espaço nas casas dos brasileiros, além disso, com tanta gente trabalhando em formato híbrido ou home office, houve uma explosão de novos ‘pais de pet’. Em 2021, esse mercado beirou a casa dos 50 bilhões de dólares e a expectativa é de um crescimento real de 15% em 2022. Isso por si só já mostra o potencial de uma empresa que busca melhorar a vida dos animais de estimação através da genética. Nos EUA, já são mais de 3 milhões de pets mapeados. No Brasil, não temos estimativas precisas, mas por se tratar de uma inovação e um mercado diferente, esse mercado é um oceano azul”, afirma o CEO. Hoje,  existe uma empresa que faz o mapeamento apenas para cães, a Box4Dog.

Maiores desafios:
“Assim como toda inovação, o primeiro passo é mostrar para o cliente o real valor do que oferecemos. A tecnologia de mapeamento envolvida assim como a análise de dados já são recursos difundidos na América do Norte, Europa e Ásia para humanos. No Brasil, ainda engatinhamos. Para pets, o mercado é ainda mais novo. No entanto, por termos mais de 100 milhões de pets no país e um aumento consistente de ticket médio gasto com eles, entendemos que o desafio será mostrar o valor do produto.”

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
“Considerando os investimentos já feitos, a startup deve ter seu break-even até o final do ano, projetando venda de mais de 10 mil mapeamentos no primeiro semestre de 2023”, fala Rodrigo.

Visão de futuro:
“Queremos ser reconhecidos como pioneiros na entrega de um ecossistema de saúde canina e felina baseado na genética. O exame em si abre portas para entendermos mais sobre as origens e possíveis caminhos futuros de saúde do pet. Queremos tornar essas informações parte do dia a dia do veterinário, tutor, criador e outras empresas que de alguma forma corroboram com o nosso projeto. Também queremos tornar o serviço acessível para todos, pois sabemos que informações salvam vidas.”

Onde encontrar:
Site
Contato

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