Nome:
Toki.
O que faz:
É uma ferramenta de gestão de obras, com foco em otimização do tempo e redução de custos de quem trabalha com construção e reformas.
Que problema resolve:
Otimiza a rotina de gestores de obras, integrando ferramentas de planejamento financeiro, cronograma, armazenamento de documentos e imagens, comunicação e controle de atividades em uma mesma plataforma. As grandes dores que a ferramenta soluciona, segundo o cofundador Danilo Duarte, são relacionadas à otimização de tempo e organização, o que resulta em melhoria de desempenho e mais lucro para a empresa.
O que a torna especial:
“Enquanto a grande maioria dos softwares semelhantes no mercado são focados em funcionalidades específicas, por exemplo, cronogramas, gestão financeira ou relatórios, a Toki integra todas as principais atividades do gestor de obras. Além disso, o design amigável e a fácil usabilidade são outros grandes diferenciais”, afirma Danilo.
Modelo de negócio:
A Toki opera no modelo de negócio SaaS, com três tipos de planos de assinatura: o gratuito (válido por 60 dias) e os planos Gold e Platinum, que se diferenciam de acordo com o número de funcionalidades e permissões.
Fundação:
Janeiro de 2024.
Sócios:
Danilo Duarte — Cofundador
Diogo Mourão — Cofundador
Fernando Freire — Cofundador
Fundadores:
Danilo Duarte — 35 anos, São Paulo (SP) — é formado em administração de empresas pela PUC, com MBA executivo em administração e negócios pelo Insper. Tem passagem por empresas multinacionais e nacionais no segmento bancário, varejo, medicina diagnóstica e logística. Antes de empreender, trabalhou por 12 anos com planejamento financeiro (FP&A), planejamento estratégico/suporte a negócios e na área de fusões e aquisições (M&A), tendo participado do processo de aquisição de mais de 30 empresas.
Diogo Mourão — 35 anos, São Paulo (SP) — é formado em arquitetura e urbanismo pela FAAP e pós-graduado em gestão de projetos pelo Mackenzie. Empreende há mais de 15 anos no mercado de construção, tendo participado de grandes projetos nos diferentes setores do mercado, com implementação de construções de grande escala (estações de trem e hotéis), restauro de patrimônios públicos tombados, desenvolvimento de projetos residenciais e corporativos até o detalhamento de construções e mobiliários. Com a Conecta Reforma, entregou mais de 250 obras e reformas residenciais.
Fernando Freire —38 anos, São Paulo (SP) — é formado em administração de empresas pela FAAP, com MBA em finanças pela FGV. Tem experiência em consultoria big four, execução de mandatos de M&A, modelagem financeira e valuation em empresas de serviços e agronegócio e em bancos de investimento fazendo equity research.
Como surgiu:
Danilo conta que, após anos de experiência no setor de construção, os cofundadores identificaram que o setor de gestão de obras e reformas enfrenta desafios relacionados à falta de digitalização e tecnologia. Com o propósito de transformar esse mercado, resolveram criar um aplicativo. “O processo de desenvolvimento da Toki contou com diversas rodadas de pesquisa com engenheiros, arquitetos e clientes finais para identificar quais seriam as principais dores desse público”, diz. Ao final desse processo, foi desenvolvido um protótipo do app considerando todas as funcionalidades necessárias para resolver as questões levantadas na pesquisa. Esse protótipo foi testado com diversos gestores de obra para refinar o modelo do app, e então a Toki foi lançada para o público geral.
Estágio atual:
A Toki tem um escritório localizado na região do Itaim Bibi, em São Paulo, e a plataforma está no ar desde o início de 2024, contabilizando cerca de 120 usuários cadastrados.
Aceleração:
Não passou por programa de aceleração.
Investimento recebido:
Ao todo, os cofundadores pretendem investir cerca de 1,5 milhão de reais no desenvolvimento da primeira fase do aplicativo.
Necessidade de investimento:
A Toki pretende, no futuro, realizar captações de recursos para implementar novas funcionalidades do aplicativo, assim como investir em marketing e divulgação, além de realizar novas contratações para reforçar o time. O plano de expansão ainda está em desenvolvimento assim como a necessidade de novas captações para sua execução.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de construção civil é conhecido por enfrentar grandes desafios relacionados à falta de digitalização e tecnologia, incluindo uma comunicação organizada, gestão de documentos, falta de acompanhamento em tempo real, problemas de orçamento etc. Entregar uma solução tecnológica para esse mercado carente, de maneira prática e com uma estética amigável, é uma grande oportunidade”, diz Danilo. Segundo ele, os principais concorrentes diretos e indiretos são: Obrafit, Sienge, Vobi, Obra Prima, Agilean, Veja Obra, Koper, Obra Fascio, Mais Controle e Prevision.
Maiores desafios:
“Um dos principais desafios é a resistência à mudanças do nosso público-alvo, demandando treinamento e integração com sistemas existentes. Além disso, um outro grande desafio consiste no investimento e dedicação para fidelizar os clientes, aumentando o LTV (Lifetime Value) de cada usuário”, afirma Danilo.
Faturamento:
“Como a plataforma acabou de ser lançada e o plano de assinatura inicial oferece gratuidade de 60 dias, ainda não houve um faturamento relevante.”
Previsão de break-even:
Em cerca de 12 meses.
Visão de futuro:
“Nossa missão é transformar a Toki em uma grande comunidade que revolucione as conexões no mercado de construção civil, uma espécie de hub, com possibilidades de relações comerciais, contratações, compra de materiais, indicações e muita troca de experiências. A ideia é evoluir a finalidade da plataforma de acordo com a demanda dos usuários ativos e acompanhar as novidades do mercado para facilitar cada vez mais o dia a dia de quem atua com gestão de obras”, diz o cofundador.
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