Nome:
Ursula.
O que faz:
É um aplicativo educacional que usa inteligência artificial generativa para criar experiências de ensino individualizadas, interativas e divertidas, recompensando os estudantes com Robux (moeda virtual do jogo Roblox), conforme progridem no app.
Que problema resolve:
Quer democratizar o acesso ao ensino individualizado/tutorias com a tecnologia, seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as diretrizes estabelecidas pelo material didático do Estado de São Paulo.
O que a torna especial:
A Ursula tem uma metodologia que busca aproximar as crianças do conhecimento, usando a IA Generativa para isso. Um exemplo é a possibilidade de os alunos conseguirem entrevistar figuras históricas, como os imperadores Júlio César, Marco Aurélio e Otavio Augusto, por meio da plataforma. Além disso, a startup oferece ferramentas de diagnóstico com trilhas de ensino personalizadas e um tutor virtual adaptativo.
Modelo de negócio:
Opera no modelo de assinatura, cobrando R$ 9,90 por mês no plano básico ou R$ 34,90 no premium.
Fundação:
Abril de 2023.
Sócios:
Pedro Lucca — CEO
Jonatha Celio — CTO
Fundadores:
Pedro Lucca — 23 anos, Rio Claro (SP) — é formado em Marketing pela USP. Trabalhou em startups aceleradas pela YCombinator no Brasil e no Vale do Silício, entre elas Awari, além de ter atuado em uma startup da Estônia, a Nobe.
Jonatha Celio — 27 anos, Lorena (SP) — programa desde os 14 anos, quando montou o e-commerce da empresa da sua família, a CarimFlex. Decidiu se especializar em engenharia de software pela Universidade Federal de Minas Gerais. Trabalhou para startups estrangeiras como o unicórnio britânico ManyPets.
Como surgiu:
Pedro já havia trabalhado em uma edtech com ênfase em mentoria individualizada e percebeu quão difícil era escalar esse modelo. Depois, trabalhando com IA Generativa para uma startup norte-americana, começou a se perguntar se essa tecnologia não poderia ajudar a resolver o problema do ensino individualizado. Junto com o sócio, que conheceu em um programa da aceleradora YCombinator, decidiu empreender a Ursula.
Estágio atual:
A edtech validou as primeiras versões do MVP. Hoje há 40 usuários testando o aplicativo.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios levantaram uma rodada de investimento-anjo com empreendedores das áreas de tecnologia, gaming e educação, mas não revelam o valor do aporte. Para os custos operacionais iniciais, contam que investiram cerca de 1 mil reais.
Necessidade de investimento:
A startup não busca novo aporte no momento.
Mercado e concorrentes:
“O Censo Escolar da Educação Básica de 2022 revelou um aumento significativo no número de matrículas após o fim da pandemia de Covid-19. No último ano, o país registrou um total de 47,4 milhões de estudantes matriculados em 178,3 mil escolas de educação básica, representando um acréscimo de 714 mil alunos em comparação a 2021. O aumento de matrículas contrasta com o déficit de professores no Brasil que, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Semesp, pode chegar a 240 mil em 2040”, afirma Pedro. “O mercado de educação é estático há décadas. Mesmo as soluções em tecnologia como modelos estatísticos (TRI) não repensam o ensino do zero — elas só tentam tornar um modelo comprovadamente falho mais eficiente”, complementa o CEO. “Os grandes players do mercado de educação são os sistemas de ensino — todo seu modelo de negócio é pautado em vender o material ou construir escolas. Hoje, a educação é comercializada em sua forma mais escalável e menos eficiente (one to many).”
Maiores desafios:
“Criar um novo modelo de ensino que precisa ao mesmo tempo ser divertido e eficiente não é fácil, especialmente em um país onde os pais não estão acostumados a pagar por ferramentas educacionais fora do sistema escolar. Posicionar a plataforma como um facilitador da mesada é uma forma de contornar essa situação”, diz Pedro.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Primeiro quarter de 2024.
Visão de futuro:
“Ser o modelo de ensino no futuro, possibilitando a todo mundo ter um tutor infinitamente paciente guiando seu processo de aprendizagem de maneira individualizada”, conta o CEO.
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