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Cinco anos do fenômeno Renegade no Brasil

Leandro Alvares / 23 jun 2020Jeep Renegade na areia da praia
Há 5 anos no Brasil, Jeep Renegade manda bem na areia da praia ou em qualquer outro terreno.
Leandro Alvares - 23 jun 2020
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Um fato consolidado: fenômeno no Brasil, o Jeep Renegade é o SUV mais vendido do país. Com mais de 250 mil unidades emplacadas em cinco anos de história, o primeiro modelo produzido no Polo Automotivo Jeep (Goiana, PE) — a fábrica mais moderna da FCA no mundo — coleciona conquistas. Ele virou referência no segmento de utilitários-esportivos por sua versatilidade, capacidade 4×4 e estilo aventureiro. O modelo bateu o recorde de vendas mensais entre os SUVs logo no seu primeiro ano de mercado, chegou rapidamente à lista dos cinco carros mais vendidos no Brasil (posição inédita para um veículo dessa categoria) e ainda garantiu à Jeep a liderança geral entre os SUVs do país, conquistada em 2016 e mantida até hoje.

Todo esse sucesso se deve também à nação de fãs do Renegade, que faz questão de expressar o amor ao carro, que é o primeiro veículo produzido no Brasil a obter cinco estrelas para proteção de adultos e crianças nos testes de colisão do programa Latin NCAP.

“Para mim, o Renegade é o SUV de sua faixa de mercado que melhor conjuga o perfil de uso urbano com a aptidão off road. Só isso já seria o suficiente para justificar plenamente minha opção por ele”, diz Renato Braga, morador de Belo Horizonte (MG) e dono de um Renegade Trailhawk 2018 2.0 turbodiesel.

Renato Braga com seu Jeep Renegade Trailhawk

Dono de um Renegade Trailhawk, Renato Braga aprecia a valentia off road do SUV.

“Além disso, o Renegade traz o prestígio histórico da marca Jeep, um design retrô único e personalíssimo, acabamento esmerado e muita tecnologia embarcada”, acrescenta o professor universitário de 49 anos, que já está em seu segundo Renegade — o primeiro foi um Longitude 1.8 flex, comprado em 2016.

“Minha experiência com esse carro foi tão boa que, quando troquei, foi por outro Renegade. Sempre tive o desejo de ter um veículo da marca, pois cresci andando de Jeep. Na família, desde o bisavô, passando pelo avô e pelo pai, tios e primos, já havíamos sido proprietários de alguns dos clássicos Jeep Willys e Jeep Ford, da série CJ, além de outros modelos célebres na história da marca”, detalha Renato.

Para Fernando Herrera, que tem até hoje o Renegade Longitude flex que comprou zero-km em 2016, o Jeep é referência em conforto.

“Você pode encarar qualquer desafio com ele, seja no asfalto ou na terra, sem se cansar. Já fiz muitas viagens maravilhosas com o meu Renegade; a última delas para Florianópolis (SC). Foram três mil quilômetros rodados com muito prazer e segurança ao volante”, conta o empresário de 54 anos, que mora em Americana (SP).

Fernando Herrera com seu Jeep Renegade Longitude 2016

Fernando Herrera comprou um Renegade Longitude flex em 2016 e diz que só troca o SUV por outro Renegade.

Quem também adora levar o Renegade para a estrada é o supervisor de Controle de Processos Edenilson de Souza, 46 anos, de Barueri (SP).

“Peguei o SUV em fevereiro de 2019 e um mês depois fiz minha primeira viagem para Caldas Novas (GO)”, lembra. “Foi muito prazeroso dirigir mais de 700 km em rodovia com o Jeep. Me impressionou o fato de ser muito silencioso e confortável até mesmo em alguns lugares de estrada de terra com muitos buracos”, complementa.

Edenilson comprou um Renegade Sport 1.8 flex como PCD (Pessoa com Deficiência) em nome de seu filho, Anderson Oliveira Souza, de 21 anos, que também é apaixonado pelo Jeep.

“Ele adora passear no SUV. Basta falar que vamos sair que ele já entra no carro”, afirma o pai.

Edenilson e o filho, Anderson, ao lado do Jeep Renegade Sport

Edenilson e seu filho, Anderson, adoram viajar com o Renegade.

Na opinião de Fernando, o design e custo-benefício do Renegade são outros fortes atributos do modelo.

“Eu não vejo um SUV mais bonito e mais confortável que o Renegade nos dias de hoje. E ele vem muito bem equipado de série em relação aos seus principais concorrentes. Só vendo o meu se for para trocar por outro Renegade, algo que pretendo fazer em breve”, garante.

O pacote de tecnologias do modelo inclui itens como freio de estacionamento eletrônico, freio a disco nas quatro rodas e suspensão traseira do tipo multilink.

Até mesmo quem já deixou de ter um Renegade não esconde a paixão pelo SUV. “Foi amor à primeira vista, o melhor carro da minha vida. E olha que já tive muitos veículos”, ressalta a tributóloga Naiara Delfino, de 31 anos, que precisou mudar de marca por causa de exigência da empresa em que trabalha atualmente, que tem outra parceira.

“Tive um Renegade Sport e um Longitude, ambos 1.8 flex. Além de lindo e imponente, foi um SUV que me encantou pela ótima estabilidade e por ter uma tamanho ideal para estacionar em lugares não muito fáceis. Ele entrega o que promete!”, reforça Naiara.

 

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Um SUV de verdade

Ao contrário dos rivais, o Jeep Renegade não é derivado de um carro de passeio. Ele foi projetado para ser um utilitário-esportivo de verdade, segmento que, aliás, foi inventado pela Jeep. O SUV nacional, que é exportado para outros 12 países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Chile — totalizando quase 320 mil unidades produzidas — tem carroceria robusta, o que permite que conte com outras exclusividades no segmento, como motor turbodiesel, câmbio automático de nove marchas, tração 4×4 com reduzida, controle de descida e seletor de terrenos, além da suspensão independente nas quatro rodas em todas as versões.

“Na época do lançamento, li publicações da imprensa especializada, fui a concessionárias, conheci o veículo em detalhes, fiz test-drive e logo conclui que o novo SUV compacto seria o próximo veículo da minha garagem”, declara Renato.

Segundo ele, outros fatores que contribuíram para a compra do SUV foram a “versatilidade, alta tecnologia, produção nacional e custo razoável tanto de aquisição como de manutenção”.

 

Receita de sucesso tem pitada de tradição

Com diversas versões e séries especiais lançadas nesses cinco anos de história no Brasil, o Renegade — que passou por sua primeira reestilização em 2019 — já dava indícios de que se tornaria um fenômeno de vendas desde antes de sua estreia no País, por causa do DNA de legítimo SUV e também pela tradição da marca.

“A marca Jeep está no coração dos brasileiros por ter sido uma das que ajudaram a construir o Brasil bem no início da indústria nacional de automóveis, lá no começo dos anos 1950. Que outro veículo desbravou a imensidão deste país ficando no imaginário de todos como sinônimo de valentia, confiança e versatilidade, se não o Jeep?”, questiona Edilson Vieira, repórter de Economia do Jornal do Commercio, de Recife.

Jornalista Edilson Vieira durante os testes de lançamento do Jeep Renegade nos Estados Unidos, em 2015

Edilson Vieira foi um dos primeiros jornalistas a testar o Renegade.

Para o jornalista de 52 anos — um dos primeiros brasileiros a testar o Renegade, no início de 2015, no lançamento que a Jeep fez na Califórnia (EUA) para a mídia especializada — o Renegade se mostrou herdeiro legítimo “e ocupou um lugar no mercado onde só havia ele. Um SUV compacto, verdadeiramente off road, mas com conforto e tecnologia de um veículo de passeio. Lembro que o título da minha matéria sobre o lançamento do Renegade foi quase uma profecia: ‘Vai abalar’.”

Vieira diz ter boas recordações do test-drive de lançamento do Renegade.

“Foi na cidade de San Jose, dois meses antes da estreia no Brasil. Foram cerca de 200 km por rodovias atapetadas e estradinhas sinuosas de cascalho até a pista de testes de Hollister Hill. Quando o carro afundou à frente no primeiro lamaçal, temi pela minha sorte, mas saindo inteiro e lépido do outro lado, comecei a abusar da confiança no jipinho. Crateras (como nem as estradas brasileiras são capazes de fabricar), valetas, lombadas, erosões, e o Renegade sem tomar conhecimento do que se passava lá fora”, lembra.

O também jornalista Glauco Lucena, que era gerente de imprensa da Jeep na época do lançamento do Renegade e hoje está na Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), lembra que a primeira aparição oficial do SUV no País ocorreu no Salão do Automóvel de 2014.

“Foi o lançamento mais aguardado daquela edição e teve uma enorme importância por não ter sido simplesmente a estreia de um carro. O Renegade foi responsável praticamente pelo relançamento da Jeep no Brasil, uma marca até então muito associada aos antigos modelos ou somente aos luxuosos”, conta.

Até a chegada às lojas do Brasil, o Renegade encarou várias etapas de lançamento.

“Ele foi apresentado primeiro na Itália, depois na Califórnia, esteve em salões internacionais e somente então apareceu por aqui, em 2014, no Salão do Automóvel. Foi um trabalho muito gostoso de se fazer, de uma história que hoje se revela vencedora”, complementa Glauco.

 

Esta matéria pode ser encontrada no FCA Latam Stories, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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